Noite Dos Bruxos



† Perfil †
Nome: Bakana
Idade: 35
Msn: bakanajville@hotmail.com




[†] LINK-ME

[†]Pegue Aqui Seu Award





Visite Meu Altar Mistico... La Voce Podera Acender Velas, Incensos E Fazer Sua Oracao E Fazer Seu Pedido.
Click Aqui








† Gifs †
[†] Gifs de Abóboras
[†] Gifs de Bruxas
[†] Gifs de Halloween

† Animações †
[†] Pássaro Cantor
[†] Quer Socar Quanto?
[†] Casas Tiro
[†] Psychic

† Bau Do Bruxo †
[†] Significado Dos Sonhos

† Links †
































Image hosting by Photobucket

Visite meu blog!





Visite Fragmentos da Lua









Tudo para seu blog!

† Selo †




† Sou/Fui Destaque †




† Concursos †







† Awards †




















Adoro Sorvete

















† Blogs †
[†] Patricia Wicca
[†] Livro Wicca
[†] Anjo Da Luz
[†] Elaine Wicca
[†] Losing My Mind
[†] Dark Gothic

† Arquivos †

quarta-feira, julho 26

Noite Dos Bruxos





Os
Sabaths








Samhain — A Morte do Deus



31 de outubro no hemisfério Norte



&



1º de maio no hemisfério Sul







Samhain (pronuncia-se Sou-em), festejado em 31 de outubro no
hemis­fério Norte e em 1~ de maio no
hemisfério Sul, é o Ano-Novo dos Bruxos. Esse dia
sagrado é conhecido por inúmeros nomes. Para
muitos, talvez, o mais conhecido seja Halloween. Para nós,
Bruxos, é a festa na qual honra­mos nossos
ancestrais e aqueles que já tenham partido para o
País de Verão.



Essa é a noite em que o véu que separa o mundo
material do mundo espiritual encontra-se mais fino e o contato com
nossos ancestrais torna-se mais fácil. É
também o momento tradicional para celebrar a
última das co­lheitas e se preparar para o
Verão.



O poder de magia pode ser sentido no ar, nessa noite. O Outro Mundo se
coaduna com o nosso conforme a luz do Sol baixa e o
crepúsculo chega. Os espíritos daqueles que
já partiram para o Outro plano são mais
acessíveis durante a noite de Sambam.



Sambam ocorre no pico do Outono. E o tempo do ano em que o frio cresce
e a morte vaga pela Terra. O Sol está enfraquecendo cada vez
mais rapidamente, a sombra cresce e as folhas das árvores
estão caindo, numa preparação ao
Inverno que chegará. Essa é a última
colheita, o tempo em que os antigos povos da Europa sacrificavam seus
gados e preservavam sua carne para o Inverno, pois esses animais
não podiam sobreviver em grande escala nesse
período do ano devido ao frio vindouro. Só uma
pequena parte, os mais viris e fortes, era mantida para o ano seguinte.



Samhain é a noite em que o Velho Rei morre e a Deusa
Anciã lamenta sua ausência nas próximas
seis semanas. O Sol está em seu ponto mais baixo no
horizonte, de acordo com as medições feitas
através das antigas pedras da Britânia e da
Irlanda, razão pela qual os Celtas escolheram esse Sabbat,
em vez de Yule, para representar o Ano-Novo. Para os Antigos Celtas,
esse dia sagrado dividia o ano em duas estações,
Inverno e Verão. Samhain era o dia no qual
começavam o Ano-Novo celta e o Inverno, por isso era um
tempo ideal para términos e começos.







É o dia ideal para honrar os mortos, pois nele os
véus que separam os mundos estão mais finos.
Aqueles que morreram no ano passado e aqueles que estão
reencarnando passam através dos véus e portais
nesse dia. Os Portões das Sidhe estão abertos e
nem humanos nem fadas precisam de senhas para entrar e sair.



Em Samhain, o Deus finalmente morre, mas sua alma vive na
criança não-nascida, a centelha de vida no ventre
da Deusa. Isto simboliza a morte das plantas e a
hibernação dos animais, o Deus torna-se
então o Senhor da Morte e das Sombras.



Sambam é um festival do fogo e é a entrada para a
parte sombria e fria da Roda do Ano. É em Sambam que as
fogueiras são acesas para que os espíritos do
outro mundo possam encontrar os caminhos para partirem ao Outro Mundo
(País de Verão).



Sambam é o tempo de lembrarmos com amor aqueles que partiram
para o outro lado, por isso é chamado de a Festa Ancestral.
Toda a família, ou grupo, se reúne para
reverenciar os que já partiram. É muito comum
nesse Sabbat se realizar uma ceia em silêncio, conectando-se
com aqueles que já cruzaram os portais dos mundos.
É tradicional também deixar um lugar à
mesa para os ancestrais e lhes servir pratos como se eles estivessem
presentes à ceia.



Para aqueles que não têm família para
festejar e celebrar seus ances­trais, alimentos geralmente
são deixados do lado de fora de casa, na porta de entrada,
em homenagem aos familiares e amigos desencarnados.



É também tradicional deixar uma vela acesa na
janela da casa para aju­dar a guiar os espíritos ao
longo de sua caminhada ao nosso mundo para que possam encontrar o
caminho de volta.



De acordo com os antigos celtas, havia apenas duas divisões
do ano que iam de Beltane a Sambam (Verão) e de Sambam a
Beltane (Inverno).



Sambam é um dos quatro grandes Sabbats e muitas vezes
é conside­rado o Grande Sabbat.



Por ser o maior de todos e o mais importante também, todos
os Pagãos consideram Samhain como a noite mais
mágica do ano. Muitas práticas
adivi­nhatórias foram associadas a Sambam, as mais
comuns eram aquelas que pre­nunciavam casamentos e fortunas
para o próximo ano que estava se iniciando.



Uma das tradições mais comuns praticadas pelos
povos antigos era a de colocar várias
maçãs em um grande barril com água.
Várias mulheres se reuniam em volta do barril, e a primeira
que conseguisse pegar uma das maçãs seria a
primeira a casar no próximo ano.



Na Escócia, colocavam-se pedras entre as cinzas da lareira,
deixando­as “descansar” durante a noite. Se
alguma pedra fosse descoberta durante a noite, representaria a morte
iminente durante o próximo ano de um dos moradores da
residência.



Sem sombra de dúvida a prática mais famosa do
Sambam é o Jack O’Lantern (máscaras de
abóboras), que sobrevive até hoje nas modernas
celebrações do Halloween. Vários
historiadores atribuem suas origens aos escoceses, enquanto outros lhe
conferem origem irlandesa. As máscaras eram utilizadas por
pessoas que precisavam sair durante a noite de Sambam. As sombras
provocadas pela face esculpida na abóbora tinham a virtude
de afastar os maus espíritos e todos os seres do outro mundo
que vinham para perturbar. Máscaras de abóboras
também eram colocadas nos batentes das janelas e em frente
à porta de entrada para proteger toda a casa.



O costume norte-americano de vestir-se com trajes típicos e
sair pelas casas dizendo Trick or treating, nas noites de Halloween,
é de origem célti­ca. Nos tempos antigos,
o costume não era relegado às
crianças, mas sim aos adultos. Em tempos ancestrais, os
vagantes iam cantando cânticos da época de casa em
casa e eram presenteados com agrados pelo seus habitantes. O Treat
(presente) também era requerido pelos espíritos
ancestrais nessa noite através de oferendas.



O Deus neste período é identificado com os
animais que eram sacrifi­cados para continuidade da vida.



Sambam é um tempo para a reflexão, no qual
olhamos para o ano má­gico que passou e
estabelecemos as metas para nossa vida no ano que entra.







Yule — O Nascimento da Criança da promessa



por volta de 21 de dezembro no hemisfério Norte



por volta de 21 de junho no hemisfério Sul







Yule é o momento na Roda do Ano no qual o Rei do Azevinho
(Senho



das Sombras) é vencido pelo Rei do Carvalho (o Rei Sol, a
Criança d~ Promessa) que chega.



É impossível discutir as
Tradições de Yule sem mencionar o Natal. Muitos
dos costumes de Yule foram absorvidos pela Igreja Cristã, em
várias datas diferentes no decorrer do século,
mas se estabeleceu no dia 25 de dezembro, pois associou muitos dos
costumes da antiga e milenar celebração do
Solstício de Inverno, que ocorre por volta de 21 de dezembro
no hemisfério Norte. As Tradições
Cristãs dizem que Maria deu à luz Jesus no
vigésimo quinto dia, mas não confirma de qual
mês. Finalmente em 320 d.C., a Igreja Católica
decidiu marcar o nascimento de Cristo em dezembro para absorver o culto
sagrado do Solstício de Inverno dos celtas e
saxões.



O Nascimento de um Deus no Solstício de Inverno
não é exclusivo do Catolicismo, pois muitos
“bebês divinos” nasceram nesta
época. Mitras é um exemplo claro disso.



Há muitas práticas que são utilizadas
por Cristãos hoje que possuem origens essencialmente
Pagãs. A Árvore de Natal, decorada com bolas e
uma estrela no topo, não é nada mais nada menos
que a antiga árvore que os Pagãos decoravam nos
tempos ancestrais com velas, comidas e bolas colo­ridas
(simbolos fálicos relacionados ao Deus) encimada por um
Pentagrama, o símbolo da Bruxaria. As guirlandas, o
azevinho, a Tora de Yule (Yule Log) queimando no fogo são
todos costumes Pagãos.



Yule, o Solstício de Inverno, acontece por volta de 21 de
dezembro no hemisfério Norte e por volta de 21 de junho no
hemisfério Sul. O Sol agora encontra-se em Nadir, por isso
é a noite mais longa do ano.



Muitos Pagãos celebram Yule como o festival da Luz, que
comemora a Deusa como Mãe que dá nascimento ao
Deus Sol, a Criança da Promessa.



Outros celebram a vitória do Deus da Luz (Rei do Carvalho)
sobre o Rei das Sombras (Rei do Azevinho), pois a partir desse momento
os dias se tornarão visivelmente mais longos com o passar do
tempo, mesmo com frio.



Esse Sabbat representa o retorno da luz. Aqui, na noite mais escura e
fria do ano, a Deusa dá nascimento à
Criança do Sol e as esperanças renascem, e Ele
trará calor e fertilidade à Terra. Yule
é o tempo de celebrar o Deus Cornífero. Nesse
dia, muitas tradições Pagãs se
despedem da Deusa e dão boas-vindas ao Deus, que
governará a metade clara do ano.



Em tempos antigos pequenas bonecas de milho eram carregadas de casa em
casa com canções típicas de Yule. Os
primeiros Pagãos acreditavam que esse ato traria as
bênçãos da Deusa às casas
que fossem visitadas pelas Com Dollies.



Era um tempo ideal para colher o visco, considerado muito
mágico para os Antigos Druídas, que o chamavam de
o “Ramo Dourado”. Os druidas acreditavam que o
visco possuía grandes poderes de cura e possibilitava ao
homem mortal acessar o Outro Mundo. O visco é um dos
simbolos fáli­cos do Deus e possui esse significado
baseado na idéia de que as bagas brancas representam o
Divino sêmen do Deus, em contraste às bagas
ver­melhas do azevinbo, semelhantes ao sangue menstrual da
Deusa. O visco representa a simbólica substância
divina e o senso de imortalidade que todos precisam possuir nos tempos
de Yule.



A Tradição da Árvore de Natal tem
origem nas celebrações Pagãs de Yule,
nas quais as famílias traziam uma árvore verde
para dentro de casa para que os espíritos da Natureza
tivessem um lugar confortável para per­manecer
durante o Inverno frio. Sinos eram colocados nos galhos da
árvore. Os espíritos dia Natureza eram
presenteados e as pessoas pediam aos ele-mentais que as mantivessem
tão vivas e fortes durante o Inverno como a
árvore que recebia lindos enfeites.



O pinheiro sempre esteve associado com a Grande Deusa. As luzes e os
ornamentos, como Sol, Lua e estrelas que faziam parte da
decoração das árvores, representavam
os espíritos que eram lembrados no final de cada ano.
Presentes eram colocados aos pés da árvore para
as Divindades e isso resultou na moderna troca de presentes da atual
festa natalina.



As cores tradicionais do Natal, verde e vermelho, também
são de origem Pagã, já que esse
é um Sabbat que celebra o fogo (vermelho) e usa uma Tora de
Yule (verde). Um pedaço de tronco que havia sido preservado
durante todo o decorrer do ano era queimado, enquanto um outro novo era
enfeitado e guardado para proteger toda casa durante o ano que viria.
Os troncos geralmente eram decorados com simbolos que representassem o
que as pessoas queriam atrair para sua vida.



A Tradição da Tora de Yule perseverou
até os dias atuais entre os Wiccanos, que fazem
três buracos ao longo de um pequeno tronco e colo­cam
três velas em cada buraco, uma branca, uma vermelha e uma
preta para simbolizar a Deusa Tríplice. A Tora de Yule
também é decorada com aze­vinho sempre
verde para simbolizar a união da Deusa e do Deus.



Em Yule a casa era decorada com azevinho, representando a metade escura
do ano, para celebrar o fim da escuridão na Terra.



Para os antigos celtas, celebrar o Solstício de Inverno era
o mesmo que reafirmar a continuação da vida, pois
Yule é o tempo de celebrar o espírito da Terra,
pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades
que atravessaremos até a chegada da Primavera. E momento de
contar histórias, cantar e dançar com a
família, celebrando a vida e a união.



O tema principal desse Sabbat é a Luz em todas as suas
manifestações, seja o fogo da lareira, seja de
uma fogueira, de velas, etc. A Luz nesse Sabbat torna-se um elemento
mágico capaz de ajudar o Sol a retornar para a Terra, para
nossa vida, corações e mentes.







Imbolc — A promessa da primavera



2 de fevereiro no hemisfério Norte



1º de agosto no hemisfério Sul







Imbolc ou Candlemas, como também é conhecido,
ocorre no pico do Inverno.



Este é o tempo do ano em que a Terra se encontra fria. O Sol
está lentamente aumentando sua força a cada dia.
A Luz Crescente é um sinal da promessa da Primavera. Imbolc
é o festival que celebra a luz nas trevas.



É festejado no hemisfério Norte em 2 de fevereiro
e no hemisfério Sul é celebrado em 1º de
agosto.



A palavra Imbolc significa “no leite”, pois nesse
período as ovelbas, vacas e cabras entravam em seu
período de lactação e
começavam a pro­duzir leite. Isso era um
indício claro da chegada da Primavera.



Imbolc marca as boas-vindas à Primavera, época em
que a vida começa a acordar do sono frio do Inverno. Neste
dia sagrado celebramos a fertili­dade de todas as coisas.



Em Imbolc a Deusa Brigit, Senhora do Fogo, da vida, do
conhecimen­to, da poesia, das fontes sagradas, era honrada por
todos os celtas. Todos agradeciam por Ela ter mantido o Fogo das
lareiras queimando durante as noites escuras e gélidas de
Inverno.



Brigit é uma Deusa solar, associada com as
árvores, as flores e o cantar dos pássaros e
nessa época do ano, com a aproximação
da Primavera, todos esses elementos começavam a dar seus
primeiros sinais vitais de retorno.



Brigit tinha um santuário na antiga capital irlandesa de
Kildare, onde um grupo de 19 Sacerdotisas mantinha uma chama eterna
acesa em sua honra. Ela era considerada a Deusa do Fogo e a padroeira
dos ferreiros. Era uma Deusa Tríplice, Guardiã da
lareira e da família.



Esse Sabbat simboliza o tempo em que a Deusa está cuidando
do seu bebê, a Criança do Sol (o Deus). Ela e seu
filho afastam o Inverno. O Deus está crescendo forte e
poderoso e isso torna-se cada vez mais visível nos raios de
Sol que começam a dar seus primeiros sinais. A Deusa
está recupe­rando suas forças do
nascimento em Yule e isso é refletido na
coloração verde das plantas e nos animais que
começam a sair da hibernação. Agora a
Deusa abandona o seu aspecto de Anciã e se transforma na
Virgem das Flores.



Os Grandes Sabbats são conhecidos como Festivais do Fogo,
pois étradicionalmente acesa uma fogueira em suas
celebrações. Imbolc é o
único em que o tempo frio impedia o acendimento de uma
fogueira ao ar livre. As fogueiras de Imbolc tomavam forma
então nas muitas velas e tochas acesas. Essa é a
razão por que Imbolc é conhecido como Candlemas,
que vem do termo Candle = “velas associado a mas =
“massa”, ou seja, “massa de
velas”. As velas representam o pequeno fogo da
Criança Sol (o Deus), crescendo em cada um de
nós. Esse simbolismo das velas em Imbolc é
extremamente poderoso, pois reafirma que a Divindade reside no interior
de cada um de nós, bem como o poder de força de
transformar as esperanças em realidade.



Imbolc era o momento em que cada vela, lamparina e tocha da casa era
acesa para iluminar os caminhos, para que o Sol pudesse atravessar. Por
toda a Europa, nessa época, eram feitas
procissões com tochas, com a fina­lidade de
purificar os campos e arados para o plantio na Primavera que se
aproximava. Isso poderia ser interpretado como um rito de
invocação ao Deus (Sol), para que fertilizasse e
fecundasse a Terra, e entrasse em todas as casas com sua luz para que
estas fossem prósperas e ricas.



ImboLc é o Sabbat da Purificação, por
isso uma prática tradicional asso­ciada com esse
Sabbat é a Varredura, na qual varremos nosso
Círculo com Vassouras Mágicas, expulsando
energias negativas, como azar, ressentimen­tos e coisas
ultrapassadas de nossa vida. É comum também
varrer toda a casa mentalizando o banimento do mal.



A ligação de Imbolc com a
purificação vem da Antiga Europa, onde, nessa
época, toda a decoração de Yule era
queimada, de acordo com as Antigas Tradições.
Isso representava o desligamento com o passado para que o futuro fosse
promissor. Caso isso não acontecesse, os antigos
euro­peus acreditavam que os maus espíritos viriam
assombrar a casa e seus moradores e trazer toda espécie de
azar durante o ano.



Outro costume muito tradicional são as camas de Brigit
— bonecas são feitas



com palha ou ervas e então colocadas ritualisticamente em
uma cama, junto a um pequeno bastão, representando a
fertilidade da mente, do espírito e da Tena.



Por ser um período em que os temas de
renovação, purificação e
aban­dono do velho para o início do novo
estão em destaque, Imbolc é consi­derado
por algumas Tradições como o melhor momento para
a realização de Ritos de
Iniciações, Dedicações,
Wiccanings e outros Ritos de Passagens.



Imbolc é o momento ideal de banirmos todos os remorsos e
culpas (sentimentos associados ao Inverno) e planejarmos o futuro para
o próximo ano. Esse é um dos Sabbats mais
poderosos, pois traz uma mudança pessoal profunda e
transformativa. É tempo de limpar, lavar e purificar e se
preparar para o crescimento e a renovação.
Também é um período de
sacrifícios vo­luntários do nosso Eu
Exterior, pois é hora de banir o velho para que o novo possa
entrar. Nesse Sabbat são feitas
purificações com Fogo e Água, os
prin­cipais elementos da Deusa Brigit.



É o momento de limpar e preparar nossas mentes e corpos para
o ressurgimento. A Deusa está mandando embora os escombros
do último ano com a sua sagrada Vassoura. Ela
ocupará o espaço vazio com novas
idéias e novos caminhos. Assim como Ela, temos que nos
preparar e limpar o terreno para que o novo possa entrar em nossa vida.







Ostara — A Terra Desperta



por volta de 21 de março no hemisfério Norte



por volta de 21 de setembro no hemisfério Sul







Ostara é o primeiro dia da Primavera. É o momento
do ano em que o igual duração. Nesse dia,
escuridão e luz são precisamente iguais;
então, esse Sabbat traz os sentimentos de
equilíbrio e interação. Desse dia em
diante o dia dominará a noite, ou seja, os dias
serão maiores que as noites e a Terra explodirá
com vida.



Ostara é celebrado no hemisfério Norte por volta
de 21 de março e no hemisfério Sul por volta de
22 de setembro. Este é o tempo para rituais de fertilidade,
momento no qual a vida se renova.



Ostara, conhecido também como o Equinócio da
Primavera, é basica­mente um festival Solar. Na
agricultura, sinaliza o tempo em que as semen­tes
são plantadas e começam o seu processo de
crescimento. Ostara é tido como um momento de
união e amor entre a Deusa (Lua) e o Deus (Sol), pois
é um período de igualdade e equilíbrio
entre as forças da Natureza, e isso indica também
que é o momento ideal para fortalecer a energia de
com­plementaridade entre homem e mulher.



Segundo as crenças Wiccanas, em Ostara o Deus (Sol) cresceu,
tor­nando-se um jovem adulto. Ele está passando pela
puberdade e suas forças são refletidas na
vitalidade e no crescimento (las plantas. Ele está crescendo
novamente. Com a vitalidade crescente dele vem o calor da Primavera e o
futuro plantio das futuras colheitas. A Deusa não
é tida mais como a Mãe nutridora, mas como uma
bonita Virgem da Primavera. Assim como em relação
à Natureza esse é o momento de plantar, essa
também é a hora de cultivarmos nossas
“sementes (metas e objetivos). É o
período de celebrar as mudanças de nosso corpo,
pois nessa estação do ano ficamos mais ativos,
dormimos menos, comemos menos e gastamos mais tempo ao ar livre.



Nesse dia, os antigos Pagãos da Europa acendiam fogueiras
nos cumes de montanhas, pois acreditavam que o brilho do fogo seria
capaz de tornar a terra frutífera e manter suas casas em
segurança. O fogo aceso também simbolizava
iluminar os caminhos para que o Sol pudesse retornar à Terra.



A Deusa reverenciada nesse dia é Eostre (observe a
semelhança do nome Eostre com Easter Páscoa, em
inglês), e o Sabbat do Equinócio da Primavera
ganhou o nome de Ostara em sua homenagem. O Cristianismo absorveu muito
dos costumes e folclores Pagãos de Ostara, pois no
hemis­fério Norte a atual data pascal ocorre
próximo à data de Ostara.



Eostre, que significa “a Deusa da Aurora”,
é uma Deusa anglo-saxã da Primavera, da
ressurreição e do renascimento. Estava associada
à fertilidade e aos grãos, e oferendas de
pão e bolo eram feitas nessa época a Ela.



A primeira e mais preservada Tradição
Pagã de Ostara é a pintura e
decoração dos ovos. Se realmente analisarmos com
cautela, por que os Cristãos têm o costume de se
presentearem com ovos na Páscoa?



A resposta é simples, não acha?



O ovo simboliza a fertilidade da Deusa e do Deus, o símbolo
dle toda a criação. Ao decorá-los,
estamos carregando-os como objetos mágicos, de acordo com as
cores que utilizarmos. E uma Tradição
também esconder os ovos, e achá-los simboliza que
a pessoa alcançará suas metas. Outro
sim­bolismo é o coelho da Páscoa. Muitos
nem sequer percebem que o coelho é um dos maiores simbolos
de fertilidade da Deusa, pois eles levam um período le 28
dias para gestarem e darem à luz os filhotes, e 28 dias
é o ciclo de uma lunação.



Além disso, a lenda do coelho da Páscoa tem uma
estreita relação com a referente à
Deusa Eostre, na qual um gentil coelhinho pedia favores a Deusa e em
troca botava ovos, decorava-os e presenteava a Deusa com eles. Segundo
a lenda, Eostre ficou maravilhada com a beleza dos ovos e ficou
tão contente que dlesejou que toda a humanidadle pudesse
partilhar dle tamanha beleza e alegria. Assim, o coelho
começou a viajar por todo o mundo na época do
Equinócio da Primavera, presenteando a todos com seus ovos
decorados.



Os simbolos desse Sabbat são as flores e os ovos coloridos.
Esses ovos enfeitam o Altar e depois são colocados aos
pés de árvores ou em vasos com plantas.



Nesse dia, os antigos europeus iam até o campo para colher
flores e as levavam para casa, pois acreditavam que as flores colhidas
no Equinócio da Primavera eram mágicas e,
através delas, seriam capazes de conectarem a energia de
toda a Natureza. Essas flores eram secas e com elas eram feitos
ornamentos para enfeitar as casas, até Ostara do ano
seguinte, em que eram trocadas por novas flores, assegurando assim a
continuidade de sorte, saúde e felicidade.



Ostara é o tempo da renovação, o
momento ideal de passear por



jardins, parques, bosques, florestas e outros lugares verdes, fazendo
do pas­seio um verdadeiro ritual, uma
celebração da Natureza e da vida.











Beltane — Os Amantes se Enlaçam



1ºde maio no hemisfério Norte



31 de outubro no hemisfério Sul







Beltane ocorre no pico da Primavera. Este éo momento do ano
em que a Terra se aquece no gentil abraço de calor do Sol e
o Inverno é oficialment e, finalmente, deixado para
trás.



Beltane ocorre no dia 1º de maio no hemisfério
Norte e no dia 31 de



outubro no hemisfério Sul.



O Sol está rapidamente se aproximando do seu apogeu, que
ocorre em Litha, e o seu calor ajuda as plantas e sementes a serem
fertilizadas. Os ani­mais brincam e se acasalam.



A Deusa e o Deus agora estão em plena vitalidade e amam-se
com toda intensidade. O Deus (o Sol) tem crescido e caminhado para sua
fase adulta e a Deusa está no ápice de sua beleza
e feminilidade. Eles irão consumar o seu amor. A Sua
paixão é evidente em toda a vida presente na
Terra.



O Sabbat Beltane marca a união da Deusa e do Deus,
representando a fertilidade dos animais e as colheitas do
próximo ano.



É o simbolismo da união entre os
princípios masculino e feminino da
criação, a união dos meios de todos os
poderes que trazem vida a todas as coisas. Em Beltane comemoramos a
fertilidade, o amor que dá forças a tudo e o
retorno do Sol com toda a sua intensidade.



A palavra Beltane vem do nome do Deus céltico
“Bel”, que era o se­nhor da vida, da morte
e do mundo dos espíritos. “Tinne”
é uma palavra céltica que significa
“fogo”. Assim, Beltane quer dizer “Fogo
de Bel”.



A antiga tradição requeria que o fogo
doméstico fosse apagado da casa toda nesse momento. Uma
grande fogueira era feita com as nove árvores sagradas
(freixo, bétula, teixo, aveleira, sorveira, salgueiro,
pinheiro, espi­nheiro e carvalho) e então acesa
pelos Druidas, sem o uso de pederneira ou aço, ao nascer da
Lua, dando-se início à
comemoração do Sabbat.



Entre os primeiros povos Pagãos era costume pular a fogueira
de Beltane para se livrar de doenças e energias negativas,
assegurar bons par­tos e pedir as
bênçãos dos Deuses da fecundidade.



Cada família levava brasas desse fogo para sua casa. Isso
simboliza a renovação da vida depois do Inverno
frio. Levando as brasas do fogo sagra­do e reacendendo o fogo
doméstico, as pessoas compartilhavam do divino,
representando uma bênção de
esperança para um Verão próspero e
fértil, com uma colheita abundante.



Beltane é o tempo de celebrar a vida em todas as formas. E o
momen­to de dar boas-vindas ao Verão, momento de
equilíbrio, no qual nos des­pedimos das chuvas, e as
colinas e vegetações atingem tons dourados.



Entre os povos da Europa, os gados, que tinham ficado presos durante
todo o Inverno, eram soltos nos pastos em Beltane, a festa que
confirmava a promessa da Primavera e o aumento da luz do Sol.



Ao longo dos séculos da Europa céltica, muitos
outros costumes foram associados a Beltane. Como nessa época
do ano a Terra era muito fértil, a maioria das
Tradições européias Locais se
preocupava com a fertilidade das colheitas e animais. Beltane era
celebrado com flores e uma grande festa pública. Um dos
simbolos mais conhecidos associado com esse Sabbat é o
Mastro de Beltane ou Maypole (Mastro de Maio, pois no
hemisfério Sul Beltane é festejado no primeiro
dia de maio). Feito do tronco de uma árvore forte e alta,
normalmente o vidoeiro ou freixo era enfeitado com flores e tiras. Uma
vez decorado era elevado freqüentemente na praça da
aldeia, ponto focal das atividades da comunidade. Seu simbolismo era
fálico em honra da fertilidade renovada da Terra.



Ainda hoje continuamos com a Tradição de elevar
um grandioso Mastro para celebrar esse Sabbat. O Mastro simboliza o
falo do Deus e ele sempre é ornado com uma coroa de flores,
representando a vulva da Deusa e fitas multicoloridas. Cada
participante pega uma fita e começam então a
entre-laçar uma na outra até que todo o Mastro
esteja revestido por elas. Ao dançarem e
entrelaçarem as fitas no Mastro, estão
representando a união da Deusa e do Deus. Na
essência, os participantes estão realizando uma
incrí­vel união sexual no
nível divino.



Um dos mais belos e antigos costumes associados com esse festival era o
“Bringing in tbe May”. Os jovens das vilas e
cidades iam até as florestas àmeia-noite de
Beltane para colher flores. Quando retornavam para a sua vila, paravam
em cada casa e presenteavam seus moradores com as flores;
então recebiam as melhores comidas e bebidas que os
anfitriões podiam oferecer. Isto trazia boa sorte para os
donos da casa e era um ato generoso que representava a bondade da Terra
nessa época do ano.



Em Beltane o Grande Rito é realizado e possui um significado
muito mais especial nesse Sabbat, pois representa o Casamento sagrado,
a União Sexual da Deusa e do Deus que sustentará
a Terra, dando uma colheita farta e abundante para todos nós
nos meses vindouros. O Grande Rito é realiza­do
simbolicamente, quando o Athame (símbolo fálico)
é mergulhado no Cálice (símbolo do
ventre da Deusa).



Na Europa Antiga, as pessoas celebravam Beltane unindo-se sexual-mente
em meio aos bosques. Todas as crianças concebidas por meio
dessas uniões eram consideradas
“bem-aventuradas” e filhos da Deusa e do Deus.
Essas uniões em meio às árvores era um
ato de Magia simpática e todos acre­ditavam que
tinha um efeito positivo nos remos animal, vegetal e humano.



Beltane é um Grande Sabbat e, por isso, uma fogueira
é acesa de acor­do com as Antigas
Tradições. O Deus Bel é invocado e
então todos pulam a fogueira para se livrar de má
sorte, doenças, negatividade e para atrair a
fer­tilidade para sua vida. O Fogo simboliza o Deus em seu
total aspecto de Amante da Deusa.



Nesse dia celebramos a vida dançando em volta do Mastro de
Beltane (Maypole), dando as boas-vindas ao Verão que se
aproxima, pulando o Caldeirão para atrair fertilidade.
Muitos casais pulam juntos o Caldeirão, para conceber uma
criança. A fertilidade sexual é invocada e
celebrada como o meio pelo qual todos vêm para a Terra.
Beltane é o dia da alegria, da felicidade e do riso.
É a festa mais alegre dentre todas, pois celebra a vida em
todas as suas manifestações.



É em Beltane que as sementes plantadas no
Equinócio da Primavera começam a germinar e
brotar. Magicamente falando, Beltane é o tempo de
fertilizar, nutrir e encorajar aquilo que plantamos em Ostara, que
são nada mais nada menos que os nossos próprios
desejos.







Litha — Movimento de Alegria e Regozijo



por volta de 21 de junho no heniisíërio Norte



por volta de 21 de dezembro no hemisfério Sul







Litha é uma celebração essencialmente
do Fogo, assim como todos ritos de Verão na Wicca. Ocorre no
hemisfério Norte por volta de 21 junho e no
hemisfério Sul por volta de 21 de dezembro.



Litha ocorre no Solstício de Verão, momento em
que o poder do Sol chega ao seu ápice e as flores, as
folhagens e os gramados encontram-se abundância na Natureza.
É o dia mais longo do ano, no qual o poder da luz se
encontra acima da escuridão, garantindo poder e
proteção.



Nesse período celebramos a abundância, a luz, a
alegria, o calor e o brilho da vida proporcionados pelo Sol. Nesse
instante o Sol transforma as forças da
destruição com a luz do amor e da verdade.



Agora o Deus Sol chegou ao seu pico de poder. Ele é um
adulto e tornou-se Pai (dos grãos), devido a sua
união com a Deusa em Beltane. Em toda a sua plenitude e
poder ele traz o calor do Verão e a promessa total de
fertilização do solo, dos grãos, para
que haja uma colheita farta e abundante. A Deusa foi fertilizada pelo
Deus. Animais crescem livres e sabem que os raios protetores do Sol
irão prover suas necessidades.



Litha é o auge do poder do Sol, mas prenuncia
também o seu decltnto. A partir de agora o Deus Sol
começará lentamente a sua caminhada rumo ao
País de Verão (Outro Mundo), e morrerá
em Sambam. E por isso que em algumas Tradições
Pagãs esse Sabbat marca o fim do reinado do Deus do Carvalho
(Senhor do Ano Crescente) e o início do reinado do Deus do
Azevinho (Senhor do Ano Decrescente), que durará
até Yule, no qual será substituído
novamente.



Há muitas lendas e ritos que envolvem a noite do
Solstício de Verão. Um dos costumes mais
populares em toda a Europa e Norte da África é a
Tradição de colher ervas medicinais e
mágicas nesse dia, já que a força e o
poder mágico estão no auge por causa do momento
astral, que contém todo o poder sanador do Sol e toda a
plenitude da Terra. As ervas são tradi­cionalmente
colhidas nesse dia para capturar o poder do Sol que está em
seu apogeu. Visco, basílico e outras inúmeras
plantas são colhidos ritualisti­camente e usados
para preservar a energia nos tempos frios em encanta­mentos e
sortilégios.



Há também uma infinidade de lendas
mágicas que nos falam de Antigas
Tradições de banhos purificadores e curas
milagrosas realizadas nas noites do Solstício de
Verão em fontes, rios e cachoeiras. Acredita-se que tudo
aquilo que for sonhado, desejado ou pedido na noite de Litha se
tornará realidade.



Os antigos povos da Europa acreditavam que, nessa noite, Puck,
Pá e



todos os Elfos, Fadas, Duendes e Gnomos andavam correndo pelos campos e
florestas e poderiam ser facilmente vistos e contatados.



Nesse dia os amuletos do ano anterior são queimados e novos
talismãs de proteção,
poções para sonhos proféticos e
filtros são feitos para apro­veitar o grande momento
de poder. E costume acender uma grande fo­gueira, continuando a
Tradição de Beltane, e pular sobre ela para
livrar-se dos infortúnios e negatividade. Tradicionalmente a
fogueira é acesa com a fricção dos
gravetos de duas árvores mágicas: o abeto e o
carvalho.



Litha é o melhor momento para fazer rituais na praia, ao ar
livre, praticar divinação e brincadeiras, assim
como cantar em homenagem aos Deuses Antigos, dançar e contar
histórias em volta da fogueira. Essa é a noite do
Poder Mágico.



uestrace o uircuio.











Lammas — O Sacrifício do pai



2 de fevereiro no hemisfério Sul



1º de agosto no hemisfério Norte







Lammas é o primeiro festival dos Sabbats das colheitas.



O trabalho do Verão e da Primavera está
finalmente terminado nessa primeira colheita. Oferendas de
pão são servidas ao Povo das Fadas e
dei­xadas para os animais. Durante esse tempo você
poderá honrar a Deusa como a Senhora da Abundância
e o Deus como o Sol que caminha para a morte. Você
poderá celebrá-los deixando
libações de pão e cidra em Sua
homenagem.



Lammas, ou Lughnashad, o festival céltico em homenagem ao
Deus Sol, ocorre em 1~ de agosto no hemisfério Norte e 2 de
fevereiro no hemis­



- fério Sul. Essa é a
celebração das primeiras frutas da colheita. O
Deus Sol agora se transforma no Deus das Sombras, doando sua energia
às sementes para que a vida seja sustentada, enquanto a
Mãe se prepara para assumir seu aspecto de Anciã.



Agora é o tempo de ensinar o que você aprendeu,
com os frutos co­lhidos. Ramos de trigo assim como bonecas de
milho são simbolos tradi­cionais desse Sabbat. O
pão é colocado sobre o Altar e decorado com
frutas e vegetais da colheita. Isso representa o inicio do ciclo da
colheita. No Paganismo Ocidental, esse é um festival dos
grãos e por isso é chamado muitas vezes de
“o Sabbat das primeiras frutas”.



Lammas honra o Deus céltico Lugh. Lugh é o Deus
das colheitas, do Fogo, da luz e do Sol. Ele foi o Rei dos Tuatha de
Danan e consorte de Dana, a primeira Grande Mãe da Irlanda.
Dana, como a rainha de Lugh e a Deusa Mãe, é
também honrada nesse Sabbat.



A Morte sacrificial e o renascimento de Lugh, assim como a colheita dos
grãos, estão sempre conectados a Lammas,
simbolizando que sempre o Deus morrerá para renascer
novamente através da benevolência da Deusa.



Outros aspectos desse Sabbat contêm a
representação do crescimento, do nascimento, da
honra e do agradecimento à Deusa, pelo seu ventre qtie
cultivou as sementes, e a Lugh, em seu aspecto de Deus Sol, pelas
bênçãos e
fertilização do ventre da Deusa com seu calor e
luz.



Lammas é um dos festivais célticos do Fogo. Na
Irlanda corridas e jogos eram feitos em nome de Lugh e sua
mãe criadora Tailtu.



Lammas, que significa “massa”, é um nome
mais recente para se referir a Lughnashad e começou a ser
utilizado na Idade Média. Esse é o dia em que os
pães, feitos dos primeiros grãos das colheitas,
são servidos e ofere­cidos aos Deuses antigos.
Lammas é o tempo de honrar os aspectos de
fer­tilidade e união da Deusa com o Deus, para gerar
a fertilidade.



Lammas é um dos quatro grandes Sabbats. Ocorre a 1/4 de ano
da chegada de Beltane. É um tempo tradicional para os
trabalhos da Arte. Para nós, Wiccanos, o sentido da
visão da luz que está trazendo a
frutificação das sementes da Primavera
é o mistério de Lammas. Mas esse Sabbat
também éum momento de espera, quando as sementes
são colhidas na esperança de novas vidas que
virão.



Um dos costumes modernos dos Pagãos é construir
nesses dias, como parte da comemoração de Lammas,
bonecas de milho ou pequenas figuras feitas com pão. As
bonecas são colocadas no Altar para representar a Deusa
Mãe que preside sobre a colheita. Uma nova boneca
é feita nesse Sabbat e a antiga é previamer~te
queimada para trazer boa sorte.



Lughnashad (que significa literalmente “festa ou festival de
Lugh”) era a festa céltica que comemorava os jogos
funerais de Lugh. Porém, não a morte de Lugh, mas
os jogos que Ele institucionalizou para honrar a morte de sua
mãe adotiva, Tailtu. Por isso Lughnashad na Irlanda
é chamada de “Tailtu Games”.



Uma característica comum dos jogos eram os casamentos de
Tailtu, os casamentos informais que eram firmados por um ano e um dia
ou até o próximo Lammas. Durante esse
período, o casal decidiria se queria ficar junto ou romper
com o casamento para que cada um seguisse o seu próprio
caminho. Esses casamentos foram comuns até os anos de 1500 e
as cerimônias eram geralmente solenizadas por um poeta, um
bardo ou um Sacerdote ou Sacerdotisa da Antiga Religião.



Para muitos do Ocidente o início de Agosto, no
hemisfério Norte, pre­nuncia a expectativa da
colheita do trigo. Uma das lendas conta que em Lammas o Rei de Tara fez
uma festa contendo um produto de cada provín­cia de
seu reino. Ele não só mostrou como e quanto o seu
reino era próspero, como o seu agradecimento pela colheita.
Por isso esse é o festival que dá
graças por toda bondade que recebemos da Terra.



Como parte desse processo de agradecimento, a primeira colheita de
grãos maduros é colocada dentro da massa do
pão que é partilhado com todos os membros da
comunidade que festejam o Sabbat. As massas são moldadas na
forma de Sol, simbolizando o Deus da colheita, ou simples­mente
em formato redondo representando a Deusa e a Roda do Ano, ou em forma
circular com um trigo no topo dele. Pães
recém-assados são parte importante da
celebração de Lammas.



O pão é elemental por Si: Terra, Ar, Fogo e
Água são combinados em uma substância
que sustentou milhares de pessoas durante séculos.



O pão combina as sementes da terra (farinha), com a
água, a substân­cia que deu origem a todas
as coisas. O sal é o grande agente purificador. Levedura, o
sagrado transformador dos Deuses, o segredo. Quando o sova­mos,
estamos trabalhando com a energia do ar, pois é assim que o
pão ganha forma. Finalmente, quando ele vai ao forno, entra
em contato com o elemento Fogo. Dessa forma todos os elementos
estão presentes no pão.



Em Lammas o Sol está começando a declinar no
céu, mas o grande calor do dia não evidencia a
diminuição da luz. É momento de
celebrar a generosidade da colheita com poderosos ritos de
gratidão. O Deus lenta-mente debilitado se sacrifica para
alimentar seu povo. Simbolizando o milho colhido, o Deus assume o papel
de salvador para preservar a vida na Terra. Este é o
primeiro Sabbat da parte escura do ano.



Lammas, como um festival de fogo e de colheita, assume muitos temas
sacrificiatórios. Nossos antepassados sabiam que, para
receber algo, deve­ríamos dar primeiro. Nossos
antepassados sacrificavam o melhor da pri­meira colheita para
assegurar que as colheitas subseqüentes fossem
abun­dantes e cada vez maiores. Essa cerimônia
sacrificiatória se tornou o ponto central nos rituais de
Lammas.



Antigamente, nesses rituais, havia uma efígie do Deus Milho
feita com vime e outros materiais. O homem de vime era preenchido com
todos os “sacrificios” da aldeia. Frutas,
grãos, riquezas, vinho e outras oferendas eram colocados
dentro dele. Uma fogueira enorme era construída e consagrada.



Durante a cerimônia de Lammas, o homem de vime era
lançado sobre o



Fogo e sacrificado, levando assim os desejos das pessoas até
o mundo dos



Deuses.



Esse Poderoso ritual usa o simbolismo do Fogo como o elemento mais
etéreo e primitivo na Natureza. Enfatiza a
relação do Fogo com os Deuses da vida e a
centelha da criação.



Por incrível que pareça, nós ainda
executamos isso durante o rito de Lammas. O homem de vime hoje
é feito de grãos, ou milho, que é
queima­do no Caldeirão. Nenhum oferecimento de
qualquer fonte animal é usado. Oferendas típicas
incluem grãos, flores, frutas, incensos, ervas, pedras,
per­fumes, desejos escritos no papel. Esse ritual inclui um
banquete fantástico com muitos pães frescos e
frutas. Lammas é o tempo de dar gratidão pelo que
você começou a receber e sacrificar o que
você puder dar.







Mabon — A Segunda Colheita



por volta de 21 de março no hemisfério Sul




&



por volta de 22 de setembro no hemisfério Norte











Mabon é o segundo dos três Sabbats da colheita.



A Deusa está agora fortemente impregnada pela energia do
cada dia parte mais rápido para o País de
Verão. Conforme o p diminui, a Deusa lamenta sua partida,
mas Ela sabe que o poder retornará à Terra em
Yule. A Deusa e o Deus são honrados através
oferendas da segunda colheita. É o momento de agradecer
dantes colheitas e o maravilhoso ano de aprendizado e
lições ofei



Mabon ocorre por volta de 22 de setembro no hemisfério Nori
março no hemisfério Sul. Nesse momento dia e
noite são iguais. É u de equilíbrio e
balanço, mas as sombras começam a dominar a luz.
associado com o interior do chifre, um dos símbolos desse
Sabbat, pletação da colheita.



Nesse Sabbat a Deusa lamenta o seu consorte que está
partindo para o Outro Mundo, mas a mensagem de renascimento pode ser
encontrada em cada semente colhida, que é o
próprio Deus que se sacrifica para alimentar seu povo.
É um tempo positivo para caminhar nas florestas, colher
plantas e ervas mágicas para serem usadas no Altar.
Pão de milho e cidra são bons elementos para
fazer parte dos rituais e folhas de outono são
ótima deco­ração para o Altar.



Os Druidas honravam o salgueiro nesse Sabbat, a árvore
associada à



Deusa e à morte, e cortavam seus bastões do
salgueiro somente após Mabon.



O Deus está se preparando para a morte em Sambam e a Deusa
está entrando em seu aspecto de Anciã;
entretanto, seu aspecto de Virgem está



impregnado nas sementes do Deus.



Muitas festas que celebram a colheita ocorrem em países
rurais; o Dia da Ação de Graças
é um deles. As plantas, árvores, flores e ervas
que estão asso­ciadas com Mabon são a
aveleira, o milho, o álamo, bolotas, galhos de
car­valho, folhas de outono, ramos de trigo, cones de cipreste,
cones de pinheiro.



Mabon é um período positivo para honrar os
Ancestrais e o Espírito da



Terra.



Os Deuses associados com Mabon são todos aqueles
relacionados ao



vinho e às colheitas. É dada muita
ênfase à Deusa em seu aspecto de Mãe e



muitas vezes Modron (a mãe de Mabon) é honrada.



Nesse período da Roda do Ano, duas lendas
mitológicas são apro­priadas: Mabon e
Modron (celta) e a história de Perséfone (grega).



Mabon é um antigo Deus celta que simboliza os
princípios masculinos da fertilidade. E o nome
galês do Deus da mocidade, a Divina Criança, que
os Druidas acreditavam estar dentro de todos nós. Ele
é uma criança do Outro Mundo, nascida de pais
terrestres, que desai5areceu em sua terceira noite de vida.



Mabon ap Modron significa “Filho da Grande
Mãe”. No Equinócio de Outono, marca-se
o tempo de sua mudança. Nesse momento Mabon
desa­parece, com apenas três noites de nascimento.
Ele vai morar novamente no mundo mágico de Modron, o seu
ventre. Esse é um lugar nutridor e encan­tado, mas
ao mesmo tempo de desafios. É um lugar de poder e
renovação para que Mabon possa nascer
através de sua mãe como campeão, o
filho da Luz. Esse Sabbat simboliza a luz de Mabon entrando na Terra
(ventre da Deusa), recarregando-se para tornar-se uma nova semente. Seu
desapareci­mento é um mistério, mas Mabon
é eventualmente resgatado, no Solstício de
Inverno, graças ao conhecimento de alguns animais: o
pássaro negro, o veado, a coruja, o bisão e o
salmão.







Essa é a essência do Sabbat Mabon: o
rejuvenescimento para uma co­lheita farta, agradecendo aos
Deuses pelas dádivas concedidas durante o ano e o
conhecimento da necessidade do balanceamento entre a luz e as sombras.



O Equinócio de Outono é o momento em que dia e
noite têm igual duração; logo depois
dele a escuridão dominará com a chegada do
Inverno. Enquanto o Equinócio de Primavera, outro momento de
equilíbrio na Roda, representa
iniciação e preparação para
ação, o Equinócio de Outono
é um tempo de parada do trabalho. A colheita foi
bem-sucedida, mas o Sol ainda está conosco.



Esse Sabbat é simbolizado pelo espiral duplo, um que vai e
outro que retorna, para nos lembrar que começamos a jornada
pelo ponto mais escuro do ano e que a morte sempre é seguida
pelo renascimento, da mesma maneira que o Inverno sempre é
seguido pelo Verão. A Deusa está
grávida do Deus que nascerá em Yule, a noite mais
longa. Ela se prepara para dizer adeus ao Deus velho, mas sabe que a
semente do Deus novo já está dentro dela, em seu
ventre.



Os temas desse Sabbat são equilíbrio e
ação de graças. É tempo de
dar graças pelos frutos colhidos, e a Deusa é a
Senhora de Abundância cuja co­lheita nos
sustentará pelos meses escuros do Inverno, assim como
refletir sobre nós mesmos, sobre o equilíbrio da
escuridão e da luz e se esforçar para manter o
equilíbrio interno.



Também é hora de meditar sobre os projetos, a
escolha das “sementes” (nossos sonhos) que
serão plantadas no próximo ano, além
de agradecer pelas realizações do ano que passou.
Agora, entretanto, temos de deixar que coisas não mais
significativas possam ir embora de nossa vida, pois isso é o
que nos oculta e impede de alcançar aquilo que queremos, e
observar que cada coisa tem seu tempo e sua
estação e o Inverno se aproxima.



Esse Sabbat é tido como o tempo de equilíbrio,
gratidão e agradeci­mento, porque também
é a segunda e maior colheita do ano.



Mabon marca o começo do Outono e a morte do Deus que
está por vir. A partir de Mabon, o Deus Sol
começa a diminuir diariamente. Ele está
envelhecendo e morrendo lentamente, como as plantas colhidas da Terra.
Ele doou todo o seu poder aos seres humanos através das
colheitas. Os sa­crificios de Lammas tiveram êxito e
a generosidade veio. As plantas estão começando a
morrer e a lançar suas folhas ao chão. Os animais
estão preparando seus hábitats para o frio
esperado.



O tema de colheita de Mabon não pode ser negado. Pelas
bênçãos que recebemos é
natural usar esse tempo de ano para mostrar nossa gratidão.
Um banquete de abundância em honra ao Deus é
tradicional. A mesa é coberta com legumes, carnes deliciosas
e aves, tortas e bolos e outras delícias.



Como um gesto ritual, é tradicional a passagem do
Cálice da Gratidão nesse banquete. Um
Cálice repleto de vinho é abençoado e
passado a cada integrante da mesa. Conforme o Cálice passa,
as pessoas vão fazendo seus agradecimentos. Quando tiverem
agradecido por todas as bênçãos, eles
bebem e passam o Cálice adiante. Isso continua
até a Taça esvaziar, beben­do em amor,
bênçãos e gratidão a tudo.



Considerando que esse é um dos dois dias de
equilíbrio no ano, junta­mente com Ostara,
é tradicional limpar a casa. E nesse momento que
você começa a obstruir toda desordem ao redor de
seu lar. As portas da casa são abençoadas para
protegerem aqueles que vivem dentro dela. Magicamente falando, esse
é um bom tempo para executar sortilégios ao redor
da idéia de balanceamento da vida, de remover as culpas e
substituir por carinho e aceitação.

Rabiscado por † Bakana † ás 1:33 AM





<body><!-- --><div id="b-navbar"><a href="http://www.blogger.com/" id="b-logo" title="Go to Blogger.com"><img src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/logobar.gif" alt="Blogger" width="80" height="24" /></a>=form id="b-search" action="http://www.google.com/search"><div id="b-more"><a href="http://www.blogger.com/" id="b-getorpost"><img src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/btn_getblog.gif" alt="Get your own blog" width="112" height="15" /></a><a href="http://www.blogger.com/redirect/next_blog.pyra?navBar=true" id="b-next"><img src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/btn_nextblog.gif" alt="Next blog" width="72" height="15" /></a></div><div id="b-this"><input type="text" id="b-query" name="q"><input type="hidden" name="ie" value="UTF-8"><input type="hidden" name="sitesearch" value="largadoemguarapari.blogspot.com"><input type="image" src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/btn_search.gif" alt="Search" value="Search" id="b-searchbtn" title="Search this blog with Google"><a href="javascript:BlogThis();" id="b-blogthis">BlogThis!</a></div></form></div><script type="text/javascript"><!-- function BlogThis() {Q='';x=document;y=window;if(x.selection) {Q=x.selection.createRange().text;} else if (y.getSelection) { Q=y.getSelection();} else if (x.getSelection) { Q=x.getSelection();}popw = y.open('http://www.blogger.com/blog_this.pyra?t=' + escape(Q) + '&u=' + escape(location.href) + '&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;n=' + escape(document.title),'bloggerForm','scrollbars=no,width=475,height=300,top=175,left=75,status=yes,resizable=yes');void(0);} --></script><div id="space-for-ie"></div><!-- --><div id="b-navbar"><a href="http://www.blogger.com/" id="b-logo" title="Go to Blogger.com"><img src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/logobar.gif" alt="Blogger" width="80" height="24" /></a><form id="b-search" action="http://www.google.com/search"><div id="b-more"><a href="http://www.blogger.com/" id="b-getorpost"><img src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/btn_getblog.gif" alt="Get your own blog" width="112" height="15" /></a><a href="http://www.blogger.com/redirect/next_blog.pyra?navBar=true" id="b-next"><img src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/btn_nextblog.gif" alt="Next blog" width="72" height="15" /></a></div><div id="b-this"><input type="text" id="b-query" name="q"><input type="hidden" name="sitesearch" value="largadoemguarapari.blogspot.com"><input type="image" src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/btn_search.gif" alt="Search" value="Search" id="b-searchbtn" title="Search this blog with Google"><a href="javascript:BlogThis();" id="b-blogthis">BlogThis!</a></div></form></div><script type="text/javascript"><!-- function BlogThis() {Q='';x=document;y=window;if(x.selection) {Q=x.selection.createRange().text;} else if (y.getSelection) { Q=y.getSelection();} else if (x.getSelection) { Q=x.getSelection();}popw = y.open('http://www.blogger.com/blog_this.pyra?t=' + escape(Q) + '&u=' + escape(location.href) + '&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;n=' + escape(document.title),'bloggerForm','scrollbars=no,width=475,height=300,top=175,left=75,status=yes,resizable=yes');void(0);} --></script><div id="space-for-ie"></div>